Tatuaste teu nome no meu braço e eu não vi. E agora saio pelas ruas e sou motivo de deboche. O teu sub-eu-animal é conhecido de todos e eu não sabia. Todos me apontam e riem da minha esparrela. Tu não sabes do amor. Animais só têm instinto.
Tatuaste tua feiura no meu ego e eu acho bonito. Sapo que eu sinto príncipe e imagino a carruagem que me leva, que ti leva para a verdade...
Tatuaste. Não percebi. Caí em tentação. Quem disse que droga é ruím? Droga é bom e agora tento sobreviver a cada dia. Sem ti cheirar, sem ti beber,sem ti tragar, sem ti engolir.
Uso o tempo para raspar a tatuagem, mas tatuaste meus ossos. Ninguém raspa obsessão.
Rosy Selaro
21.1.2011 - 21h52min
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
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