Das tempestades porque passei salvei a força. Das dores que me doeram ficaram os calos. Do frio que senti compreendi o afago. Das ofensas que recebi percebi a palavra. Das batalhas que travei e das mortes que engoli escolhi a vida e fui refinando, polindo minhas carnes no esmeril. Plantei minhas mazelas e delas nasceu m'alma. Tão pura, tão alva! Floriu numa manhã de abril, orvalhada. Era sim, minha alma e eu quis ofertá-la. Não escolhi um herói, um deus! Foste tu o escolhido! Onde estavas? Perdeste o singular.
(Rosely Maria Selaro) 20.3.2012 - 5h24min
segunda-feira, 2 de abril de 2012
SINGULAR
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