segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BORBOLETAS

Borboletas
Vagueiam borboletas. No ar leve e chuvoso de inicio da primavera. São azuis, amarelas, multicores e não se deixam pegar. Também não as quero aprisionar. Elas são feitas só pra olhar.

Há uma mensagem neste bailado que elas dançam e dançam entre as gotículas das flores que não param de agradecer. Minha alma vai se aquietando num silêncio de levitar. Posso borboletear...

Ah! Que alegria nestas cores, nestes leves odores, nesta água mimosa que perfuma o ar. As borboletas, as flores, a chuva, a primavera. É tempo de amar.

Esquecer o re-sentimento e deixar lugar para um arco-iris de abraços. Que comece um tempo de aceitar. Tempo de elevar os olhos para o azul do céu e perceber quão sábia é a natureza que se renova e nos anima.

Aprender é uma obrigação. E ai daquele que não o faz!
Deixar o ódio, deixar a mágoa, o re-sentimento e beber do elixir que este tempo nos traz. É a lei da com-paixão por mim e pelo meu próximo que as borboletas vem nos ensinar.

Rosy Selaro - 1/11/2010 - 17h14min

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