É madrugada quando me lembro de ti
Das tuas mãos
pequenas cuja linguagem
É deslizar por meu corpo
Contornas meus lábios
Com teu dedo imperativo.
És minha. Sim, sou tua nas madrugadas
Quando não me esqueço de ti.
Passaste. Foste e teu
cheiro encarnou
Na madrugada. Nas
vidas passadas
E eu sei. És perene
em mim.
Rosely Maria Selaro
14.11.12 – 18h41
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