quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Madrugada


É madrugada quando me lembro de ti
Das  tuas mãos pequenas cuja linguagem
É deslizar por meu corpo
 Contornas meus lábios
Com teu dedo imperativo.
És minha. Sim, sou tua nas madrugadas
Quando não me esqueço de ti.
Passaste.  Foste e teu cheiro encarnou
Na madrugada.  Nas vidas passadas
E eu sei.  És perene em  mim.

Rosely Maria Selaro
14.11.12 – 18h41

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