Eloquentes as palavras que param na garganta. Por dois motivos. Ou porque doem quando ditas, ou porque já não importam.
O tempo da querência, da paixão, da necessidade de transformar esse silêncio em palavras para persuadir e se entregar passa, mas infelizmente não para remetente e destinatário ao mesmo tempo. Aquele que silenciou recomeça de alma limpa e o que espera uma palavra, patina, patina na espera, na angústia, até que um dia entende que esse silêncio lúgubre é a resposta e basta.
Loly Reis 1º/9/09
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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